Amós 5:23
Existem certos
tipos de canções de adoração que, se as cantar, podem afastá-lo da presença de
Deus. Não estou a falar de música secular, estou a falar de canções que os
cristãos têm cantado até na igreja; na verdade, muitos cristãos não se
apercebem que a música é espiritual e algumas das canções que cantam na igreja
têm-nos afastado da presença de Deus sem que se apercebam. Em Amós 5:23, Deus
disse: "Afasta de mim o ruído dos teus cânticos, pois não ouvirei a
melodia das tuas taças". Deus, de facto, rejeitou algumas das canções de
adoração de Israel, chamando-lhes ruído. Este não foi um incidente isolado;
ainda acontece nas nossas igrejas. Só porque uma música menciona Jesus ou usa
linguagem bíblica, não santifica automaticamente a sua origem. O ADN espiritual
da música transcende o seu conteúdo lírico e tem a marca do seu propósito e
criação originais. Devemos estar vigilantes tanto em relação à mensagem como ao
meio.
MÚSICAS NÃO INSPIRADAS PELO ESPÍRITO SANTO
Há certas músicas
que nunca devemos cantar na igreja. As músicas que não são inspiradas pelo
Espírito Santo, mas sim pelo homem, nunca devem ser cantadas na igreja. Muitos
crentes presumem que, se uma letra menciona Jesus ou contém uma ou duas frases
bíblicas, a música deve ser inspirada por Deus. Esta perigosa suposição tem
levado inúmeros cristãos a cantar cânticos que não transportam unção divina. Em
Efésios 5:18-19, Paulo instrui os crentes a serem cheios do Espírito, falando
entre si em salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e entoando melodias
ao Senhor no seu coração. Note o pré-requisito de estar cheio do Espírito antes
de se envolver em cânticos espirituais. A palavra grega original aqui utilizada
para espiritual é "pneumaticos", que significa especificamente aquilo
que pertence ou é determinado pelo Espírito Santo. Não significa simplesmente
religioso ou sagrado num sentido geral, más especificamente aquilo que flui
diretamente do Espírito de Deus.
Nem toda a música
escrita por um cristão é necessariamente inspirada pelo Espírito Santo; na
verdade, muitas canções de adoração populares de hoje soam mundanas. São
elaboradas utilizando as mesmas fórmulas e técnicas utilizadas na produção
musical secular, concebidas para evocar respostas emocionais em vez de
facilitar encontros espirituais genuínos. Estas músicas podem fazer com que se
sinta bem, mas não transportam poder ou unção espiritual; é por isso que se
ouve muitos cristãos a falar sobre como uma música os fez sentir, em vez do
encontro que tiveram com o Senhor.
Ao longo das
Escrituras, a música divinamente inspirada sempre teve profundos efeitos
espirituais. Quando David tocava a sua harpa, os espíritos malignos fugiam de
Saul (I Samuel 16:23). Quando Paulo e Silas cantavam louvores na prisão, os
alicerces tremeram e as cadeias foram quebradas (Atos 16:25-26). A verdadeira
adoração inspirada pelo Espírito transporta autoridade espiritual tangível. ¿Cómo podemos discernir se uma música é
inspirada pelo Espírito Santo? ¿Em primeiro lugar, examinemos o fruto: a música apenas desperta emoções ou
facilita um encontro real com a presença de Deus? Alinha-se perfeitamente com
as Escrituras, não apenas em frases isoladas, mas em toda a sua mensagem e
teologia? ¿Nasceu
da oração genuína e da comunhão com Deus ou foi fabricada para alcançar o
sucesso comercial? Muitas músicas utilizadas nas igrejas de hoje foram criadas
em estúdios usando as mesmas técnicas e fórmulas das músicas seculares,
concebidas principalmente para serem cativantes e emocionalmente comoventes, em
vez de espiritualmente potentes. Alguns artistas admitiram mesmo compor música
com base no que será popular, em vez do que veio através da oração e da busca
de Deus. A verdadeira adoração é um ato de entrega espiritual.
As canções de
adoração que não são inspiradas pelo Espírito Santo podem entreter-nos e até
fazer-nos sentir emoções espirituais, mas não podem facilitar a adoração
genuína que Deus recebe (João 4:4).
MÚSICAS SEM FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA
Outra forma
prejudicial de música sacra inclui canções que soam espirituais, mas que não
têm um fundamento bíblico sólido. Estas canções contêm frequentemente linguagem
espiritual vaga, frases de efeito cristãs populares ou declarações emocionais
que não se baseiam nas Escrituras. Em Colossenses 3:16, Paulo instrui-nos a
“habitar, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos
uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor
com gratidão no vosso coração”. Repare como Paulo liga a adoração adequada
diretamente à Palavra de Cristo que habita ricamente em nós. A adoração bíblica
é uma extensão e expressão da verdade bíblica. Os Salmos fornecem o nosso
modelo mais claro de adoração divinamente aprovada; se os estudar
cuidadosamente, notará que são completamente bíblicos, abordando a natureza de
Deus.
Muitas canções
sacras populares de hoje contêm teologia problemática que desvia subtilmente a
nossa compreensão de Deus da verdade bíblica. Algumas canções enfatizam o amor
de Deus, ignorando completamente a sua santidade, justiça e o temor do Senhor;
Outros concentram-se exclusivamente na bênção pessoal, negligenciando o
sacrifício e o custo do discipulado que Jesus enfatizou. Algumas canções de
adoração incluem até cânticos místicos ou frases de línguas desconhecidas sem
interpretação, o que significa que começam a cantar ou a repetir palavras que
ninguém sabe o que significam. É muito perigoso cantar algo cujo significado
não se conhece. Se um líder de adoração quiser liderar uma canção noutra língua
ou língua, deve interpretar ou explicar o que a canção significa. Não deve
simplesmente repetir palavras sem saber o que significam, especialmente coisas
como cânticos. Podem estar a cantar para algum outro espírito e, por isso, é
importante saber o que a letra significa antes de cantar.
Em algumas
religiões, cantar é uma forma de entrar noutro reino e, por isso, quando o
líder de adoração começa a apresentar novas canções cujo significado não
conhece, é importante saber o que significam. Não as aceite simplesmente,
pergunte o que significam. Se for em línguas, peça a interpretação e não cante
simplesmente o que não sabe. Em 1 Coríntios 14:15, Paulo escreve: "Que é
então? Orarei com o espírito e também orarei com o entendimento. Cantarei com o
espírito e também cantarei com o entendimento."
Embora as línguas
sejam bíblicas, Paulo realça a importância de compreender o que estamos a
declarar no culto. De facto, ele disse em 1 Coríntios 14:9: "Assim também,
se com a língua não disserdes palavras fáceis de entender, como se entenderá o
que é dito? Pois falareis ao ar?". Note que ele enfatiza a importância de
compreender o que ouve ou com o que se envolve. No versículo 11, diz:
"Portanto, se eu não souber o significado da voz, serei bárbaro para
aquele que fala, e aquele que fala será bárbaro para mim."
Os antigos
hebreus tinham muito cuidado com o que cantavam no culto porque entendiam que
declarar algo na presença de Deus tinha um peso espiritual. A palavra hebraica
"zama", frequentemente traduzida como cantar ou louvar, significa
literalmente tocar as cordas para fazer música acompanhada pela voz,
especificamente com letras que celebram e proclamam a verdade sobre o caráter e
as ações de Deus. Alguns cultos modernos incluem mantras ou frases repetitivas que
têm mais em comum com as técnicas de meditação orientais do que com os cânticos
bíblicos de adoração.
CÂNTICOS COM MELODIAS E BATIDAS MUNDIAIS
Alguns cânticos
contemporâneos de adoração podem ter letras bíblicas, mas são compostos por
músicas que transportam influências espirituais mundanas. No reino espiritual,
o som transporta poder para além das letras a ele associadas. É por isso que
Deus foi muito específico sobre quais os instrumentos e formas musicais que
eram aceitáveis no culto no templo. Em Amós 5:23, Deus diz a Israel:
"Afasta de mim o ruído dos teus cânticos, pois não ouvirei a melodia das
tuas taças". Deus não estava a rejeitar a sua adoração porque a letra
estava errada, mas porque a condição espiritual por detrás da música e a própria
forma musical se tinham corrompido. A palavra hebraica para ruído aqui é
"hammon", que implica um som tumultuoso ou confuso, uma música que
tinha perdido a sua distinção sagrada.
Muitas canções
sacras hoje em dia simplesmente batizam estilos musicais mundanos com letras
cristãs, presumindo ingenuamente que isso transforma a essência espiritual da
música, mas certos ritmos, acordes, progressões e técnicas vocais foram
desenvolvidos especificamente em contextos seculares ou mesmo ocultistas. Os
antigos hebreus entendiam que certos estilos e padrões musicais eram
apropriados para o culto, enquanto outros não.
O Rei David, que
estabeleceu o culto em Israel, nomeou músicos que não eram apenas executantes
habilidosos, mas também profeticamente sensíveis. Em 1 Crónicas 25:1-3, lê-se
que David separou aqueles que profetizavam com harpas, com instrumentos de
sopro e com símbolos. Certos padrões de batida e ritmos foram desenvolvidos
especificamente para estimular sentimentos sensuais; simplesmente adicionar
letras com o tema de Jesus a estas formas musicais não purifica o seu efeito
espiritual. Considere como Deus instruiu Israel a diferenciar-se das nações
vizinhas em tudo, desde a dieta até ao vestuário e às práticas de adoração.
Este princípio de separação não era arbitrário, mas refletia realidades
espirituais sobre influência e contaminação. Em 2 Coríntios 6:17, Paulo faz eco
deste princípio divino: “Portanto, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz
o Senhor; não toqueis em coisa impura, e eu vos receberei”.
Quando a música
sacra se torna indistinguível da música mundana, exceto pelas suas letras,
perde a qualidade artística que caracteriza a verdadeira adoração. O conceito
hebraico de *kadosh ou santidade significa literalmente ser separado, distinto
e diferente.
CANÇÕES QUE ELEVAM A EMOÇÃO HUMANA ACIMA DA
VERDADE DIVINA
A música sacra
que inclui canções que priorizam a experiência emocional em detrimento da
verdade divina é elaborada principalmente para gerar sentimentos poderosos, em
vez de facilitar a genuína comunhão espiritual com Deus. Em João 4:4, Jesus
ensina que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade,
porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. Note-se que Jesus dá igual
ênfase tanto ao espírito como à verdade. Muitas canções de adoração modernas
destacam-se por despertar as emoções, o que é muitas vezes confundido com o
despertar do espírito, mas carecem gravemente de verdade teológica. O perigo
aqui é que as experiências emocionais podem ser fabricadas através de técnicas
musicais, iluminação e psicologia de massas, com ou sem o envolvimento do
Espírito Santo.
Satanás
compreende isso e usou-o como arma contra a igreja, criando experiências de
adoração que parecem espirituais, mas que não têm substância divina. A
verdadeira adoração deve envolver-se com Deus como Ele realmente é, e não como
desejamos emocionalmente que Ele seja. Músicas que simplesmente nos fazem
sentir bem connosco próprios, que afirmam constantemente, sem nunca questionar,
esta promessa de bênçãos sem obediência. Estas músicas manipulam as emoções sem
transmitir a verdade. Muitos adoradores hoje julgam a qualidade da adoração por
como ela os fez sentir, em vez de se ela representava Deus com precisão e
facilitava a comunhão genuína com Ele. Este é um território espiritualmente
perigoso, pois as nossas emoções são o aspeto mais facilmente manipulável do
nosso ser.
David, o
protótipo de adoração da Bíblia, compôs Salmos que cobriam toda a gama de
experiências e emoções humanas, mas sempre ancoraram essas emoções na verdade
divina, mesmo quando expressavam profunda tristeza ou questionamento.
Regressava sempre à base sólida do caráter, da aliança e dos mandamentos de
Deus. Muitas canções de adoração modernas focam-se quase exclusivamente no que
Deus faz por nós, em vez de quem Deus é em si mesmo. Esta mudança subtil cria
uma cultura de adoração egocêntrica, na qual os crentes avaliam a adoração pelo
que receberam emocionalmente, em vez do que Deus recebeu espiritualmente.
CANÇÕES QUE GLORIFICAM O ARTISTA EM VEZ DE DEUS
Algumas canções
são elaboradas para destacar os talentos do artista em vez de dirigir a atenção
para Deus. Estas canções podem conter teologia correta e estilos musicais
apropriados, mas a complexidade dos seus arranjos e apresentação servem para
destacar a capacidade humana em vez da glória divina. Em João 3:30, João
Batista articulou a correta Atitude para qualquer pessoa no ministério
espiritual: "Ele deve crescer, mas eu devo diminuir". Este princípio
aplica-se à adoração, conduzindo qualquer elemento musical que chame a atenção
para o artista em vez de dirigir os corações para Deus. Este princípio
fundamental é violado quando a adoração transfere a glória de Deus para os
artistas humanos; torna-se espiritualmente superficial, carente da substância e
do poder que caracterizam o culto genuíno.
Em muitas igrejas
de hoje, a adoração evoluiu para um modelo de performance em que as
congregações gostam de canções de adoração simplesmente pela forma como o líder
as canta e não pelo significado da canção. Isaías 42:8 regista a declaração de
Deus: "Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória não darei a
outrem, nem o meu louvor às imagens de escultura". Deus é zeloso pela Sua
glória na adoração. Quando os artistas usam a adoração como plataforma para a
autopromoção ou para progredir nas suas carreiras musicais, pisam terreno
espiritual perigoso.
A antiga adoração
no templo descrita nas escrituras envolvia músicos habilidosos, mas a sua
habilidade era especificamente dedicada a facilitar a adoração coletiva, e não
a exibir talento individual. Em I Crónicas 15:22, lemos sobre Sanonias, o líder
dos levitas na música, que dava aulas de canto por ser hábil. A sua capacidade
era utilizada para ajudar os outros a adorar melhor, e não para chamar a
atenção sobre si. A indústria do culto atual promove frequentemente cultos de
personalidade em torno dos líderes de culto, os artistas populares desenvolvem
estilos vocais característicos e os seus seguidores tentam imitar esses estilos
em vez de desenvolverem a sua própria comunhão autêntica com Deus. Isto cria
uma perigosa dependência espiritual, na qual os crentes associam certas
experiências emocionais a artistas humanos específicos, em vez de aprenderem a
entrar na presença de Deus por si mesmos.
MÚSICAS QUE ERAM ORIGINALMENTE MUNDIAIS
Existem músicas
que foram originalmente criadas para fins mundanos, mas foram convertidas em
canções de igreja. Quando uma canção foi originalmente criada como uma canção
de amor, para um parceiro romântico ou como entretenimento para o mundo, o seu
ADN espiritual permanece codificado na sua estrutura musical. A simples
alteração da letra não altera a essência espiritual que estava embutida na sua
criação. Em 2 Coríntios 6:14-15, Paulo pergunta: "Que sociedade tem a
justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há
entre Cristo e a fel?". Estes princípios aplicam-se diretamente à música
que foi originalmente criada para fins mundanos.
O conceito
hebraico de dedicação *kadesh envolve separar algo exclusivamente para uso
divino no culto no templo. Os objetos que foram dedicados a Deus não poderiam
ter sido utilizados anteriormente para fins comuns. O uso anterior cria
ligações espirituais que não são facilmente quebradas pela mera intenção. Em
Efésios 5:19, Paulo instrui os crentes a entoarem melodias ao Senhor no seu
coração. A palavra grega aqui utilizada para entoar melodia é "salo",
que significa literalmente dedilhar ou tocar as cordas. Isto refere-se não
apenas à música externa, mas à origem espiritual interna e à intenção por
detrás do som. A fonte e a origem da música de adoração são profundamente
importantes no reino espiritual.
Muitos líderes de
adoração pegam em melodias seculares populares ou estruturas de canções e
simplesmente sobrepõem-nas com letras cristãs, assumindo que isso as transforma
em adoração legítima, mas no reino espiritual, as origens importam. Uma canção
originalmente escrita para evocar sentimentos românticos ou sensuais por outra
pessoa transporta essa intenção no seu próprio ADN musical, independentemente
da nova letra que lhe está anexada. Em 1 Samuel 16:14-23, vemos que quando
David tocava a sua harpa a Saul, o espírito maligno afastava-se. Note-se que
David não adaptou melodias filisteias populares com novas letras sobre Jeová; tocou
música originalmente criada para adoração. O poder estava tanto na unção dos
tocadores como no propósito espiritual original da música. Os antigos
israelitas estavam estritamente proibidos de adotar as práticas de culto das
nações pagãs, mesmo que dirigissem essas práticas para Deus. Quando os
israelitas criaram o bezerro de ouro (Êxodo 32:5), alegaram que estavam a
realizar uma festa para o Senhor, mas estavam a usar métodos de adoração
inspirados no Egito para o fazer. Deus rejeitou completamente esta abordagem
sinerática.
Em Êxodo,
capítulo 32, vemos como os israelitas caíram rapidamente na idolatria quando
criaram uma experiência de adoração baseada no que lhes parecia bom, em vez do
que Deus tinha prescrito. A sua adoração ao bezerro de ouro incluía música e
dança que eles acreditavam sinceramente honrar a Deus, mas Moisés reconheceu-a
imediatamente como corrupta no versículo 18. Moisés diz: "Não é a voz dos
que clamam por vitória, nem é a voz dos que clamam por serem vencidos, mas o
ruído dos que cantam eu ouço". Note-se que Moisés não lhe chamou adoração
ou louvor, chamou-lhe ruído. Isto é um paralelo perfeito à declaração de Deus
em Amós 5:23, onde ele chama a adoração de "barulho" de
"comprometimento".
A adoração
espiritualmente corrupta, mesmo que sincera, torna-se mero ruído no reino
espiritual, em vez de uma oferta de aroma agradável a Deus. Jesus ensinou em
Mateus 9:17: "Nem se deita vinho novo em odres velhos, senão os odres se
quebram, o vinho se derrama e os odres se estragam. Mas deita-se vinho novo em
odres novos, e ambos se conservam". Este princípio aplica-se à adoração. O
vinho novo da inspiração do Espírito Santo requer odres novos de música
original, criada especificamente para Ele, e não recipientes reciclados,
originalmente concebidos para o mundo.
Ao examinar as
canções de adoração, pesquise as suas origens: esta melodia foi originalmente
criada como uma canção de amor, hino de festa ou êxito pop que foi reutilizado
com letras cristãs? Se assim for, o discernimento espiritual sugere que se
encontre uma adoração que tenha nascido da oração e da comunhão com Deus, em
vez de ser importada de fontes seculares. Só porque uma canção menciona Jesus
ou usa linguagem bíblica, não significa que a sua origem seja automaticamente
santificada. O ADN espiritual da música transcende o seu conteúdo lírico e tem
a marca do seu propósito e criação originais. Devemos estar vigilantes tanto
quanto à mensagem como ao meio.
* O Kaddish
(santo ou santificação) é um hino de louvor a Deus que é recitado durante os
cultos judaicos. O tema central do Kaddish é a magnificação e a santificação do
nome de Deus.